100 Graus - Resenha crítica - Rafa Prado
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2007 leituras ·  4 avaliação média ·  572 avaliações

100 Graus - resenha crítica

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Startups & Empreendedorismo

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 100 Graus - o Ponto de Ebulição do Sucesso

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-452-0091-8

Editora: Gente

Resenha crítica

Um novo olhar sobre o fracasso

Com duas faculdades, um mestrado, um currículo extenso de empregos que o permitiam estudar e ajudar nas despesas, Rafa, que veio de uma família humilde, percebeu, logo depois de concluir os estudos, que a fórmula mágica do sucesso que havia tanto se dedicado durante anos não funcionava tão bem assim. E, pasme, não trouxe a tão sonhada segurança.

Já com vontade de empreender, Rafa abriu uma empresa de consultoria, com dois amigos, logo após sua formatura. Com um plano de negócio bem formulado com 100 páginas bem elaboradas de puro achismo, o resultado foi uma empresa falida e uma dívida de 30 mil reais.

Esse não foi o primeiro nem será o último caso de empreendedores que experimentaram o fracasso antes de provarem o gosto doce do sucesso. Stephen King recebeu o não de mais de 30 editoras antes de ter como resposta o único sim que mudou sua vida. Esse é apenas um dos intermináveis casos de iniciativas que não deram certo, porém, a grande diferença nos protagonistas dessas histórias está no fato de encararem o erro como um aprendizado e persistir.

Ter medo do fracasso sem nem o ter experimentado é mais comum do que saudável. Esse tipo de comportamento faz com que milhares de pessoas continuem estagnadas com a falsa sensação de segurança que, muitas vezes, assegura apenas um salário no final do mês que mal paga as contas, joga sonhos do lixo e não garante continuidade nenhuma.

Culturas mais pragmáticas – geralmente mais empreendedoras – enxergam o erro como parte do processo e não como algo a ser evitado a todo custo. Somos punidos com notas baixas ao errar e isso, por mais motivações que os pais e professores ofereçam, é um sinal de que o erro é condenável.

Tirar proveito dos fracassos oferece algo valioso em troca: inteligência emocional para enfrentar obstáculos inevitáveis. O fracasso possibilita o conhecimento dos erros para, aos poucos, montar uma fundação sólida que permitirá que você se arrisque mais, erre mais rápido e se levante em uma velocidade maior ainda. Dessa forma, erros passados são evitados e novas possibilidades são criadas.

Exercício para chegar mais próximo de 100 graus

Em um caderno escreva sua história de vida. Escreva parágrafos de cinco em cinco anos e coloque no papel todos os momentos marcantes e, a cada conjunto de anos, identifique decisões importantes.

Após essa tarefa, escreva momentos em que pessoas conhecidas – pais, tios, irmãos – o repreenderam por errar. Inclua também os sentimentos que envolveram tais situações.

Identifique frases e sentimentos envolvendo:

  • Frases que ouviu sobre ser um profissional autônomo ou ter sua própria empresa. Foram boas ou ruins?
  • Frases que ouviu sobre ter muito dinheiro. Foram boas ou ruins?

Após isso, volte para a descrição dos momentos em que foi repreendido e reconstrua a frase de forma positiva. Exemplo: “Ter uma empresa é somente para pessoas ricas” por “qualquer pessoa pode ter uma empresa”. Leia todos os dias essas novas frases.

Agora, organize sua vida futuramente, tendo em mente o que gostaria de conquistar, quem estará ao seu lado, quais sentimentos você gostaria de experimentar e que novas crenças compartilhará. Você terá saúde? Dinheiro? Descreva sua vida exatamente como sonhou.

Após, escreva as cinco decisões que você deverá tomar, a partir de hoje, para que esse sonho se torne realidade.

Você não ganha dinheiro, você o cria

Quando você trabalha para alguma empresa com carteira assinada está ganhando dinheiro; já quando gera valor com base em suas habilidades, produtos e experiências, você o cria. Para entender essa nova forma de monetizar é preciso abrir a mente e modificar padrões maléficos já enraizados, engessando a sua forma de pensar.

A diferença está no mindset, enquanto quem ganha dinheiro é passivo, quem cria é ativo. Ser um agente ativo de criação fornece as rédeas de sua vida financeira.

Ganhadores de dinheiro estão mais propensos a acomodar-se com a faixa de renda por longos períodos e zerar sua fonte em meio a crises ou fatores externos.

Em contrapartida, os criadores iniciam com um pote vazio, o enchendo conforme sua dedicação e vontade. Quem limita os ganhos de um criador é ele próprio. Da mesma forma que os ganhadores, eles podem zerar o fluxo de caixa, pois a renda gerada pode não ser residual e ainda haver interrupção da renda fixa.

Gerar renda residual – renda recorrente futura, recebida como fruto do esforço presente – é um dos objetivos dos criadores de dinheiro.

Hiato entre ensino e realidade

A Geração Y – nascida no final dos anos de 1980 e início dos de 1990 – diferentemente dos seus pais e avós, não nasceu em um mundo repleto de censuras e inseguranças. O medo diminuiu e as opções aumentaram.

Com a era da informação, ainda há um hiato entre o ensino e a realidade. Inúmeros empregos disponíveis hoje não existiam há 10 anos e ainda não estão claros para grande parte da sociedade. Isso não é um problema em si, porém, um ensino que não dá suporte para as pessoas criarem alternativas e serem ativos na sua formação, sim.

A realidade de um adolescente de 17 anos é escolher entre cursos baseando-se na sua grade escolar que limita suas opções às profissões tradicionais, ignorando uma série de possibilidades. O resultado é um grande número de pessoas insatisfeitas com as escolhas que fizeram antes mesmo de ter a capacidade de escolher.

O segredo de um bom líder é a individualidade corporativa

Pessoas gostam de certas marcas, mas, dificilmente – salvo algumas exceções - apaixonam-se por elas. O mesmo não ocorre quando o líder da marca expõe sua individualidade e passa a conectar-se com pessoas. Essas, passam a criar uma conexão com a marca/líder por não mais se relacionar com um CNPJ, mas sim com um CPF. A nova economia facilita a expressão de talentos e a individualidade. Com a internet, mais precisamente as redes sociais, essa tarefa torna-se possível. Hoje, um líder que tenha milhares de seguidores é capaz de trazer também milhares de amantes para a sua marca.

Quando há uma causa envolvida – como proteção aos animais - essa aproximação torna-se ainda mais profunda, pois há uma identificação de crenças e valores. Nesses casos, as vendas misturam-se com as emoções.

Para que um líder consiga se conectar com as pessoas, é preciso duas habilidades específicas: habilidades interpessoais como carisma, empatia, domínio das palavras e possuir uma causa clara.

O ciclo é assim: passam a gostar da pessoa e logo passam a gostar também da marca que está associada a ela. O resultado é o aumento das vendas. É a partir dessa fórmula que as marcas utilizam pessoas públicas para campanhas publicitárias.

As diferentes formas de inteligência

Voltamos aqui a questionar o sistema de ensino. Há, pelo menos, 8 tipos de inteligência que englobam desde fatores físicos, relacionados com o corpo, até questões inter e intrapessoais. A pergunta é: será que nossas escolas estão preparadas para identificar e reforçar o tipo de inteligência de cada aluno? Novamente, caímos no tradicional que revela crianças que se destacam com números e com as palavras, marginalizando outras aptidões.

A consequência desse ensino generalista é a ignorância da própria criança frente às suas habilidades. O autoconhecimento é essencial para construir um caminho coerente e afim de suas potencialidades.

Qual habilidade inata você possui que, lapidada, pode transformar-lhe em um “gênio” no assunto? Além disso, perceba em que aspecto deve investir seu tempo e aperfeiçoar-se. Uma habilidade, quando bem trabalhada, pode ser construída e ultrapassar barreiras até alcançar a maestria.

Blindagem mental

Na era da informação, somos diariamente bombardeados com notícias e julgamentos capazes de minar nossa mente e nos paralisar frente aos desafios. Blindar a mente é essencial para conseguir filtrar palavras negativas e informações vazias que acabam ocupando espaço desnecessário e atrapalhando na clareza de ideias. A maturidade traz, naturalmente, esse poder de filtrar tanto pessoas quanto informações, porém, não é preciso esperar pacientemente. Há técnicas que auxiliam no desenvolvimento dessa proteção.

Para isso, dois elementos irão ajudá-lo: a reclusão e a desinformação seletiva.

É comum pessoas próximas, mesmo sem ter a intenção, acabar desmotivando ideias inovadoras pelo medo da insegurança e do novo. Evitar alguns amigos e parentes, pelo menos durante o momento do desenvolvimento de uma ideia, é válido para evitar agentes externos que possam intoxicar sua mente com dúvidas e medos alheios. O silêncio e a solidão farão com que você se conecte com suas ideias, seus sonhos e crie uma fortaleza necessária diante de uma jornada repleta de obstáculos.

Não deixar que palavras alheias lhe atinjam é tão difícil quanto essencial. A arte de filtrar opiniões. É ela quem lhe ajudará a seguir em frente e absorver mensagens positivas e úteis para sua jornada. Para uma audição seletiva mais efetiva, escolha bem quem irá ouvir durante o processo de desenvolvimento, como um mentor, por exemplo. Escolha como mentor alguém com mais experiência que você – um parente, amigo ou profissional – que lhe cause admiração e respeito.

O segundo passo pode parecer um pouco radical, porém experimente por um período e decida se faz sentido para você. Evite notícias que não lhe dizem respeito diretamente. Crises, crimes, violências etc. O objetivo principal não é lhe alienar dos fatos mundiais, mas fazer com que o tempo e a atenção investida em notícias diversas estejam voltadas à construção do seu sonho. Para manter o foco e tornar seu tempo mais produtivo, escolha os assuntos que lhe interessam e que sejam fundamentais para seu negócio ganhar vida.

Que produto criar?

Para a criação de um produto, é preciso pensar, primeiramente, na necessidade das pessoas. De nada adianta dispor tempo em um produto em que o público não enxerga valor. O psicólogo Abraham Maslow publicou, em 1943, a pirâmide das necessidades humanas, que ficou conhecida como pirâmide de Maslow. Nela, ele apontou não só as necessidades, mas seus níveis.

Seguindo por essa lógica, estariam na base da pirâmide questões fisiológicas envolvendo comida, água, sexo etc. Criar produtos que resolverão algum problema referente à essas necessidades, atingirá, inevitavelmente, um número maior de pessoas.

Com as necessidades básicas satisfeitas, o indivíduo passa para o próximo nível, que inclui questões relacionadas à segurança – da saúde, do trabalho, da família etc. Após os dois níveis em equilíbrio, é possível pensar em relacionamentos, estima e realização pessoal.

Ao pensar em um produto, tenha em mente as necessidades apontadas por Maslow. Manter-se dentro da pirâmide fará com que seu produto abranja problemas que sabemos que as pessoas procuram resolver, por atender a uma necessidade comum a todos.

Ao escolher em que nível se fixar, observe o cenário à sua volta e crie algo coerente a ele. Por exemplo, em uma crise econômica, as pessoas estarão mais focadas nos primeiros níveis da pirâmide e, inevitavelmente, não gastarão dinheiro com algo relacionado ao topo da pirâmide – como criatividade e espontaneidade. Em contrapartida, soluções para aumentar a renda mensal é um assunto em alta em um cenário instável.

Nada impede de você focar em níveis superiores quando já apresentar certa autoridade e ter em mão uma rede de clientes que confiam no seu trabalho e investiriam tempo e dinheiro em seu conteúdo.

Para facilitar a tomada de decisão, pense em quais problemas vinculados à base da pirâmide você conseguiria resolver com seu dom?

Construi meu produto, e agora?

Saiba que a nova economia permitiu uma abertura de possibilidades para todas as profissões. Todas, sem exceção, podem ser adaptadas com criatividade e gerar conteúdo e valor fora dos padrões tradicionais.

Construir um produto de qualidade é tão importante quanto criar posicionamento. Novamente, de nada adianta ter um produto em mão, com um assunto valorizado, mas que as pessoas não sabem de sua existência. Para monetizar sua habilidade, é necessário que ela seja vista, principalmente em um nicho em que a concorrência é maciça.

Mostre que o seu material tem um diferencial a partir de resultados. De onde você veio? O que conquistou e como pode ajudar seu público?

Ao criar um negócio tenha em mente quatro eixos:

  • Identificação de oportunidades;
  • Criação de um plano mestre;
  • Execução do plano;
  • Oferta dos produtos e serviços.

De acordo com dados fornecidos pelo Sebrae, 27% das empresas fecham no primeiro ano e 42% sobrevivem somente até o quinto ano. Esses dados são resultados, em sua maioria, de negócios mal planejados. Construir um plano mestre é vital ao pensar nos ganhos presentes e futuros e ele, diferentemente de um plano de negócios tradicional com números fictícios, deve ser focado na execução.

É necessário trilhar caminhos a seguir – para você e seus funcionários – e saber o impacto de cada atividade para o seu negócio. O objetivo é crescer e isso só é possível delegando funções. Não caia na armadilha de tentar ser insubstituível, pois isso impede que negócios prosperem. Aprender a delegar – passar conhecimentos e treinar especialistas – possibilita gerar renda passiva.

Relacionamentos

O mundo é um imenso crowfunding e conhecer as pessoas certas, inegavelmente, abre caminhos. Mas, como começar a construir uma rede de relacionamentos do zero? Primeiro, comece a frequentar ambientes que proporcionem a troca de ideias na área do seu interesse. Ali, você já entrará em contato com mentes brilhantes que poderão ser valiosas para o seu negócio. Mesmo que você tenha acesso à pessoa em questão, sempre priorize conhecer alguém já do seu círculo, pois nós temos mecanismos de defesas que nos deixam receosos frente a desconhecidos. Tal barreira é quebrada quando há um conhecido em comum, principalmente alguém próximo.

Nós nos deparamos com dois tipos de influenciadores: os racionais e os emocionais. Os primeiros dizem respeito à capacidade técnica com distanciamento emocional; já o segundo, há apenas o sentimento – por exemplo a mãe, namorado/a. A tendência natural é escutarmos mais os influenciadores emocionais, por isso a importância em conseguir uma indicação de um influenciador próximo.

Antes de chegar na pessoa que será o alvo, procure pelo sócio, amigos ou um parceiro que possa fornecer uma indicação e tornar a apresentação menos fria.

Comece criando sua lista de contatos pelas pessoas que você já conhece. Há empresários e executivos nesse meio que possuem certo grau de influência? Quantas são influenciadoras da opinião pública – jornalistas, colunistas, celebridades? Quantas estão no meio político? As esferas empresarial, social e política são a base para uma cadeia de relacionamentos.

Para criar uma rede sólida e aproximar-se de alguém, tenha em mente os interesses dela e não os seus.

Algumas dicas são úteis no mundo dos negócios:

Sempre assine contratos;

  • Sempre leia os contratos e rubrique todas as laudas;
  • Caso esteja desconfiado de algo, junte evidências e provas antes de falar com a pessoa;
  • Não tenha medo de negociar e defender seus interesses, apenas tenha bom senso;
  • Não gere provas contra você mesmo. Tente sempre manter sua imagem intacta;
  • Evite entrar em processos jurídicos, pois demanda tempo e energia;
  • Não entre em jogos psicológicos;
  • Tenha um bom contador e um bom advogado ao seu lado;
  • Não compre algo esperando um faturamento futuro;
  • Desconfie caso alguém se recuse a formalizar um acordo;
  • Conheça os principais hotéis e restaurantes da sua cidade para indicar;
  • Tenha um hobby interessante para gerar assunto em rodas sociais;
  • Não cultive raiva e vingança;
  • Tenha sempre dinheiro reservado para possíveis acordos mal feitos.

Construindo o sistema

CONSTRUINDO O SISTEMA

Para construir um sistema sólido é preciso, antes de tudo, mudar a mentalidade: de ganhador de dinheiro para criador. Após isso, é preciso descobrir seu dom e trabalhar sua genialidade para monetizar e tornar seu negócio viável, lucrativo e gerador de uma renda passiva. Depois de iniciado o processo e a monetização, é hora de criar o sistema.

O autor apresenta quatro níveis e quanto mais alto você se encontra sua carga de trabalho diminui. Os níveis representam a maturidade do sistema.

  • N1 – criador: quando há mudança de mentalidade, ocupando o lugar de protagonista na criação de dinheiro. Normalmente você é o produtor e também o responsável pela entrega do produto/serviço.
  • N2 – administrador: neste nível, você começa a delegar funções antes executadas por você. Inicia-se os processos automatizados. Passa a monetizar indiretamente.
  • N3 – investidor: neste momento ocorrem fusões e aquisições por fundos ou grupos maiores que incorporam a organização total ou parcialmente. Em muitos casos, é comum o criador virar um acionista, ausentando-se das funções operacionais.
  • N4 – benfeitor: quando a criação de dinheiro dá espaço para a criação de um legado. Isso não inclui apenas dinheiro, mas usar o que conseguiu para impactar pessoas e ser uma agente de transformação. Esse é o motivo de tantas pessoas públicas, artistas e megaempresários praticarem filantropia.

Notas Finais

Saiba que o único limitador de seus sonhos é você mesmo. Mude a mentalidade. Ao perguntar-se “por que embarcar em um sonho?”, mude para “por que não embarcar?”.

Teste suas habilidades em diferentes mercados. Permita-se errar e levante-se rápido e mais forte. Comece pensando em fontes de rendas alternativas para complementar seu salário. Permanecer na zona de conforto já é uma escolha, então pergunte a si mesmo: o que me impede de mudar hoje?

Dê um passo de cada vez, amadureça suas ideias, se conheça e perceba que, talvez, você possa ter a solução ideal para sanar alguma dificuldade alheia. Aquela voz sempre existirá em sua cabeça, apontando os medos e desafios a evitar. Agradeça aos seus instintos de sobrevivência e siga em frente!

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Quem escreveu o livro?

Rafa Prado é um fenômeno do mercado digital e criador de eventos geradores de 8 dígitos de faturamento. Mestre na monetização de marcas pessoais e celebridades através da sua BCY. É autor do Best Seller 100 Graus. O Ponto de Ebulição do Sucesso e do evento Ebulição Instantânea - um divisor de águas no cenário nacional. Este jovem empresário, fundador e presidente da BCY... (Leia mais)

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